A areia da praia e a água do mar escondem perigos para a pele. Outros fatores são a umidade e o calor excessivo freqüentes no verão. Por isso, é preciso ficar alerta para não perder os dias ensolarados.
- Queimaduras: Comuns principalmente nas primeiras exposições. Manifesta-se numa progressão de gravidade por vermelhidão, edema (inchaço) e bolhas. Emergencialmente, a vítima da queimadura pode tomar banho com água fria, tendo o cuidado de não furar as bolhas. Não é recomendado passar qualquer medicamento antes da consulta médica. As queimaduras podem ser potencializadas pelo sumo de frutas - como llimão e laranja, por exemplo.
- Infecções: bacterianas ou fúngicas (micoses), têm sua ocorrência facilitada pelo aumento do calor e da umidade. Manter a pele o mais seca possível, evitando permanecer muito tempo com roupas molhadas pode ajudar a evitar estes problemas.
- Miliária (brotoeja): mais comum nas crianças pequenas em áreas de dobra (pescoço), ocorre pelo excesso de produção de suor e a oclusão provocada pela dobra.
- Acne:Pode ser provocada pelo excesso de sol (acne estival) - com obstrução da saída do folículo piloso (poro) por tecido morto pela ação do sol -ou pelo uso de fotoprotetores e hidratantes muito gordurosos. Cada tipo de pele tem um tipo de produto mais adequado. As peles mais oleosas devem usar produto sem gordura (oil free).
- Alergias:O calor e umidade facilitam a penetração de substâncias pela pele, tornando as alergias de contato mais freqüentes nesta época do ano.
-Acidentes: Queimadura por água viva é muito comum nas praias do litoral do Rio de Janeiro. Caso isso ocorra, deve-se lavar a área queimada com água corrente e protegê-la com um pano limpo.
Outros problemas são os ouriços espalhados pela costa. Quando uma pessoa pisa em um deles, espinhos costumam ferir a planta do pé. Esses espinhos podem ser retirados cuidadosamente com uma pinça. Depois, é recomendado que se deixe o pé de molho em uma bacia com água e sabão de barra.
-Infestações: A Larva migrans (bicho geográfico) é em geral a mais comum. O parasita é deixado na areia, grama ou terra pelos dejetos de cães e gatos, que são dissolvidos pelas chuvas, penetrando pela pele do homem provocando uma lesão linear, vermelha, com muita coceira, que vai progredindo como uma pequena e sinuosa estrada.
Deve-se evitar ao máximo soluções caseiras, pois um tratamento malfeito pode resultar em infecção. A vítima pode até colocar gelo sobre a área afetada para diminuir a coceira e o incômodo, mas um médico deverá ser consultado.
